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Após quase 10 horas, vigia liberta reféns em banco

O vigia José Roberto de Oliveira Ramos, de 28 anos, funcionário da agência, condicionava o fim do seqüestro ao encontro com sua ex-noiva

Por Agencia Estado
Atualização:

Terminou no final da noite desta quarta-feira, após quase dez horas de muita tensão, o drama do último refém que era mantido sob a mira de uma arma no interior de uma agência do banco ABN Amro Real, no centro da cidade de Taubaté, cidade localizada 130 quilômetros da capital, no Vale do Paraíba paulista. O vigia José Roberto de Oliveira Ramos, de 28 anos, funcionário da agência, condicionava o fim do seqüestro ao encontro pessoalmente com Diana Costa, sua ex-noiva, que não vê há pelo menos oito anos. Da cidade de Penedo, no Rio, onde mora desde 1999, a mulher ligou e conversou com Roberto, que decidiu então soltar o último refém e se entregar à Polícia Militar, com a qual negociava. Tudo começou por volta das 14h, quando José Roberto pegou a própria arma e forçou outros dois vigias a lhe dar os revólveres. Em posse das três armas, fechou a agência e fez um total de 42 pessoas, entre funcionários e clientes, reféns. Essa era o terceiro dia de trabalho do vigia naquela agência. Houve pânico, e algumas pessoas ficaram feridas ao tentar escapar do local, inclusive pulando janelas no andar superior do prédio. As negociações foram feitas com a presença dos pais do vigia, que se recusou a falar com eles. O vigia havia libertado a penúltima refém às 22h15. A mãe do segurança, que mora em São José dos Campos, foi chamada mas não foi recebida por ele. Ramos trabalhava há três anos para a empresa Estrela Azul, que presta serviço para o banco.

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