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Aposentado é seqüestrado e morto em São Paulo

Por Agencia Estado
Atualização:

O aposentado Lázaro Vieira Pinto, de 60 anos, foi seqüestrado e morto no dia 26 de novembro, em São José dos Campos, SP. Três envolvidos no crime foram presos nesta quinta-feira: Ezequiel dos Santos Hilário, Moacir Gomes da Costa e Alecssandro Melo Gomes, filho de Moacir. Hilário confessou o crime. Eles decidiram executar Vieira após ir a um caixa eletrônico e constatar que a vítima tinha apenas R$ 16,00 na conta corrente. O corpo foi jogado em uma fazenda, em Paraibuna, perto do cativeiro. Eles alegam que o aposentado não teria pago uma dívida. Vieira foi abordado quando saía de casa, por volta das 6h30, no dia 26. Dois dias após o desaparecimento, a família começou a receber telefonemas pedindo resgate. O filho do aposentado, Benedito Carlos Vieira, contou que a quadrilha exigia 10 mil reais. Eles pediram auxílio à polícia. "A gente pedia provas de que meu pai estava vivo, mas eles não apresentavam nada", contou Benedito. Policiais do Grupo Anti-Seqüestro começaram a desconfiar de que a vítima estaria morta. Nesta madrugada, a polícia prendeu Ezequiel dos Santos Hilário, que confessou o crime. Ele alegou ter matado a pedido do amigo Moacir Gomes da Costa. "Eu fui forçado a fazer isso", disse. Alecssandro Melo Gomes foi detido em Itapetininga. Os três foram levados para a Cadeia Pública do Putim, em São José dos Campos. Segundo o delegado Gilmar Guarnieri, o aposentado teria sido morto por causa de uma dívida. "Eles disseram em depoimento que Vieira estava devendo a eles e fizeram isso por causa da dívida". Lázaro Vieira Pinto era dono de uma fábrica de gesso e havia fechado o estabelecimento por causa de dívidas. Moacir Gomes da Costa teria organizado o seqüestro para cobrar a dívida, mas acabaram matando a vítima após descobrir que não havia dinheiro na conta corrente. "Só tinha 16 reais", disse Hilário. Eles confessaram à polícia que mataram por que "a vítima estava quebrada".

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