O advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, criticou a ação do Ministério Público de São Paulo, que pediu a apreensão de documentos e gravações nos órgãos de controle do tráfego aéreo, para avaliar os riscos dos passageiros. Para Toffoli, não era necessário o pedido de busca e apreensão para requisitar documentos não classificados como sigilosos. "Se for de caráter público, não é necessária busca e apreensão. A ação parece mais de caráter pirotécnico", afirmou, ao deixar a Câmara, onde participou de audiência pública sobre a prorrogação da CPMF. A Advocacia Geral da União conseguiu na terça-feira, 7, por meio de recurso ao TRF, suspender a apreensão dos documentos. Toffoli informou que a União entrará com uma ação para recuperar áreas nos aeroportos que eram ocupadas por empresas que não estão mais em operação, como a Vasp. Segundo ele, apesar de serem uma concessão às empresas, as áreas, que pertencem à Infraero, estão sendo consideradas de propriedade das companhias nos processos de falência.