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Área é de abismos oceânicos

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A área onde o Airbus provavelmente caiu é de águas profundas, abismos oceânicos de até 7 mil metros. Essa lâmina d?água bloqueia os sinais emitidos pela caixa-preta e pelos sensores de emergência. Esses equipamentos são blindados, à prova de fogo e de choque. Resistiriam ao impacto da queda e às pressões encontradas a grandes profundidades. Para resgatá-las nessas condições adversas, será preciso, no entanto, mobilizar sondas automáticas, pequenos robôs de mergulho do mesmo tipo utilizado pela Petrobrás para pesquisar as áreas do pré-sal. Segundo a Diving Engineering, empresa americana especializada em mergulho crítico de risco, a operação exigiria o apoio de um submarino militar para captar os sinais de localização e definir as coordenadas que seriam então seguidas pelos veículos robóticos, lançados e controlados a partir de navios de superfície. "Todavia, penso que isso terá de ser feito com muita pressa, antes que as baterias da caixa-preta se esgotem'', afirma o especialista da Diving, Calucho Rorce.

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