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Arquivo cai de prédio e atinge escriturário

Por Agencia Estado
Atualização:

Um arquivo jogado do sétimo andar do prédio da superintendência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio de Janeiro, nesta tarde, atingiu o escriturário Márcio Alves Martins, de 26 anos, que conversava com amigos na Rua Pedro Lessa, perto da esquina com a Graça Aranha, no centro da cidade. No andar, funciona a Procuradoria do órgão e também o arquivo geral, com vários armários e pastas de documentos, uma janela sem a vidraça e outra com o vidro quebrado. Os funcionários da Procuradoria disseram não saber quem estava na sala no momento em que o arquivo caiu. O rapaz foi levado para o hospital Souza Aguiar, com suspeita de fratura no braço direito e o arquivo, para a 5ª Delegacia de Polícia, para onde foi também o procurador do INSS Alexandre Arruda, que não quis falar com a imprensa. O superintendente, César Diuana, informou que abrirá inquérito interno para apurar a responsabilidades, mas o delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, da 5ª DP, ainda não sabia se o caso ficaria com a Polícia Civil ou com a Polícia Federal, já que o arquivo caiu de uma autarquia da União. É a segunda vez, nesta semana, que pessoas são atingidas na rua por objetos caídos de edifícios. Na terça-feira, placas de granito e concreto descolaram-se do 37º andar de um prédio da Avenida Rio Branco, a principal do centro do Rio, e feriu nove pessoas, uma delas gravemente. No ano passado, por três vezes, marretas caíram de edifício em obras. Em setembro, foi na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, na zona sul. Em agosto, uma marreta caiu de outro prédio, na Rua Buenos Aires, no centro, e destruiu o vidro traseiro de um táxi estacionado no local. E, em julho, o projetista Jorge Claudino Vieira morreu ao ser atingido por uma terceira marreta que caiu de outro prédio, também no centro. Acidente semelhante havia acontecido um ano antes, em julho de 2000, quando parte do reboco do telhado do hotel Copacabana Palace caiu na rua Barata Ribeiro, mas ninguém se feriu.

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