
21 de março de 2011 | 00h00
"Subitamente percebi que a representação dos jovens negros que eu via na tela, a imagem inversa dos sombrios selvagens de Joseph Conrad, era o que minha mãe havia levado com ela para o Havaí anos antes", escreve ele.
Orfeu Negro, todo falado em português e com um registro mágico e adocicado da realidade brasileira, arrebatou a Palma de Ouro em Cannes naquele ano e o Oscar de Filme Estrangeiro em 1960. Mas seu "exotismo de cartão postal" não passou despercebido à época, nas palavras do cineasta Jean-Luc Godard em um artigo para a revista Cahiers du Cinéma.
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