06 de fevereiro de 2011 | 00h00
Por meio da assessoria de Comunicação, Rossoni responsabilizou a antiga equipe de segurança por não ter detectado e desmontado o esquema. Os antigos seguranças, que exerciam cargo de confiança, foram demitidos na segunda-feira. Em razão da exoneração, a Polícia Militar ocupou o prédio e passou a fazer a segurança dos deputados e funcionários. "Ou os seguranças foram negligentes no trabalho ou coniventes com o crime", disse o deputado. "Armaram essa estrutura para tentar fazer algo contra nós, veja o grau de bandidagem a que o Paraná chegou."
Segundo o presidente da Casa, a varredura foi feita a conselho do chefe do gabinete militar da presidência. "Doa a quem doer, vamos até as últimas consequências com as investigações para apurar todas as irregularidades cometidas na Assembleia", afirmou Rossoni.
O técnico em dispositivos eletrônicos da empresa de segurança Embrasil, Antônio Carlos Walger, considerou os equipamentos encontrados "incomuns" e de "alta tecnologia". De acordo com ele, são dispositivos israelenses, que custam entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, e foram instalados recentemente no forro das salas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.