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Associação pede que OAB ajude PMs no Rio de Janeiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Associação de Ativos e Inativos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assinap), Miguel Cordeiro, encaminhará ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uma petição solicitando providências em relação às "condições desumanas" de trabalho dos PMs. O motivo foi a prisão de 11 policiais, na sexta-feira, acusados pelo comandante-geral da corporação, coronel Renato Hottz, de terem abandonado seus postos na Linha Vermelha, via cercada por favelas, na qual tiroteios são comuns. Na madrugada de quinta-feira, o policiamento da Linha Vermelha estava a cargo de 14 PMs do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE) em sete carros. Segundo a PM, Hottz passou pelo local, por volta de 1h, e notou a ausência de policiais ao longo da via e sob o viaduto Oswaldo Cruz, próximo às favelas Vila dos Pinheiros e do Timbau, no Complexo da Maré (zona norte). Na sexta, o comandante determinou a prisão administrativa de 11 policiais. O presidente da Assinap alega que os PMs estavam escondidos, protegendo-se de possíveis ataques de traficantes. Hottz rebateu as críticas. "Ninguém foi punido porque estava atrás da mureta nem com medo. Foram punidos porque não estavam atentos ao trabalho." O coronel afirmou ter visto um grupo de policiais conversando no Aeroporto Internacional Tom Jobim, onde não deveriam estar. "Isso não é medo. Isso é desatenção", disse Hottz.

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