Ataques diminuem na região de Campinas, interior do Estado

As autoridades apostam nas informações geradas pelo disque-denúncia

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Por Agencia Estado
Atualização:

Desde o início da semana, os municípios da região de Campinas estiveram sob uma onda de ataques direcionados, principalmente, aos órgãos públicos, atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Nesta quarta-feira, 9, terceiro dia de violência, os ataques diminuíram de intensidade. Segundo as autoridades de segurança, a situação está sob controle e as eventuais ocorrências são geradas por vândalos sem ligação com o PCC. As autoridades apostam nas informações geradas pelo disque-denúncia. Em Hortolândia, um vigia foi atingido de raspão depois que um desconhecido disparou tiros contra o Centro de Controle de Zoonose, na manhã desta quarta-feira. O vigia passa bem e não corre risco de morte. Uma testemunha viu o atirador fugir em uma bicicleta. Já em Sumaré, a fachada da agência da Caixa Econômica Federal e a base desativada da Guarda Municipal foram alvos de tiros e tiveram as vidraças estilhaçadas. Em Campinas, dois ônibus foram apedrejados no final da noite de terça-feira, 8, mas não gerou nenhuma vítima. A Força Tática da Policia Militar prendeu seis pessoas e apreendeu drogas e armas no Jardim São Luiz, Jardim Maracanã e São José. Em Piracicaba, três ônibus foram incendiados e cinco suspeitos foram presos desde o começo da semana. Rotina O vandalismo mudou a rotina do legislativo de quatro municípios. Em Campinas, a segurança está alerta depois da ameaça de bomba que adiou a sessão ordinária de segunda-feira para quarta-feira. Em Sumaré, os vereadores buscam um local para realizar as reuniões. Na madrugada de terça-feira, três dos treze gabinetes foram incendiados por coquetéis molotov. Em Hortolândia, o legislativo alterou a sessão noturna das terças-feiras para o período da manhã. Em Nova Odessa, a vigilância foi reforçada após o apedrejamento do prédio na madrugada de quarta-feira.

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