PUBLICIDADE

Athayde Patreze garante que viu as seqüestradoras

Por Agencia Estado
Atualização:

Duas jovens com "cara de velha", usando perucas e "roupa de pobre" e falando, num português "aceitável", frases estranhas, como "Matem a gazela. Executem a Paty Abra se o homem não pagar até as 18 horas." Tudo isso chamou a atenção do apresentador de TV Athayde Patreze na segunda-feira da semana passada, enquanto tomava uma Coca-Cola no McDonald´s da Avenida Morumbi. Com a prisão de Luciana Santos Souza e Tatiana Pereira da Silva, cúmplices do seqüestro de Patrícia Abravanel, ele diz não ter dúvidas e garante que as duas são as moças que encontrou. "Tinha acabado de voltar de Ilhabela quando descobri que precisava de uma lâmpada. Fui até uma loja de construções e, no caminho, senti uma sede tremenda. Exatamente às 11h22, tomava uma Coca-Cola no McDonald´s quando vi duas mulheres de costas, comendo sanduíches e falando no celular." Segundo Patreze, Luciana é quem dava ordens ao interlocutor e, além de mandar "matar a gazela" caso o resgate não fosse pago, pediu que alguém fosse "às 13 horas, atrás do 1.089 da Roque Petroni Júnior, receber a comida da boneca". No número, está o MorumbiShopping. "Quando ouvi aquilo, pensei: tem tudo a ver com o seqüestro. Essa menina (Patrícia) está presa por aqui", lembra. "Como o Silvio (Santos) é muito meu amigo, fui até sua casa falar com ele e uma delegada. Eles me pediram para não dar entrevista e só dizer que o assunto seria resolvido naquele dia. Quando descobri que de madrugada ela tinha sido libertada, fiquei muito feliz." Na terça-feira, Patreze voltou para cumprimentar Silvio Santos, mas lhe disseram que ele estava dormindo. O apresentador diz estar à disposição da polícia para esclarecimentos, porque tem filhos e já foi assaltado quatro vezes. Em relação a um assessor de Silvio, que disse que ele só "queria aparecer", comentou: "Quando você quer ajudar, logo dizem que você quer aparecer. Eu não preciso aparecer."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.