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Ato lembra os 13 anos da chacina da Candelária no Rio

O encontro, em frente à Igreja da Candelária, faz parte da "Semana em Defesa da Vida", iniciativa de oito organizações não-governamentais que querem relembrar a tragédia numa ótica mais positiva

Por Agencia Estado
Atualização:

Representantes de 16 religiões fizeram, nesta segunda-feira, 24, um ato ecumênico em frente à Igreja da Candelária, no centro do Rio, para relembrar os 13 anos da chacina, que ocorreu no dia 23 de julho de 1993, na qual morreram oito menores. O encontro faz parte da "Semana em Defesa da Vida", iniciativa de oito organizações não-governamentais que querem relembrar a tragédia numa ótica mais positiva. "Lembrar ajuda a não refazer essa história trágica, mas não queremos dar ênfase à morte, e sim, à vida", disse uma das organizadoras, Patrícia Tolmasquin, da ONG Olha para Mim, uma das sete que criaram o evento. O produtor Raul Luedemann comemorou o fato de ter conseguido reunir representantes de religiões "que vivem se batendo" e disse que o projeto "Semana em Defesa da Vida" pretende ser "um fio invisível que liga todas as ONGs que promovem a vida". O ato foi celebrado pelo padre Renato Chiara, fundador da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, de onde vieram os menores que encenaram a noite da chacina. Um outro padre, o italiano Giovane Martino, trouxe um grupo de italianos para assistir de perto a realidade da Baixada Fluminense. Os jovens, todos com idade entre 18 e 20 anos, participaram da manifestação e disseram que a visita ao Brasil servirá para adquirir mais consciência social.

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