Avenida foi interditada, mas só oficialmente

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Por Clarissa Thomé , Marcelo Gomes e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

Ao contrário do que informou no dia em que o papa Francisco ficou parado em um congestionamento na pista lateral da Avenida Presidente Vargas, a prefeitura do Rio sabia qual seria o trajeto que a comitiva usaria entre a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte, e o centro. Mesmo assim, o comboio do pontífice ficou retido e foi cercado por fiéis em pelo menos três locais. 

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Publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial do município do Rio, a portaria 18.590 da Secretaria Municipal de Transportes autorizava a interdição, a partir das 15h, de parte da pista lateral da avenida, sentido centro - justamente a pista usada pela segurança do papa. Apesar disso, vários veículos (a maioria ônibus) ficaram parados em três das quatro faixas da pista lateral, enquanto aguardavam a liberação para voltar a circular pelo centro. Com isso, o comboio do papa só encontrou uma faixa liberada para circular e ficou preso no engarrafamento. Na pista central, o trânsito fluía normalmente. 

Um dia depois de dar duas versões para o episódio, o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, não quis explicar ontem onde ocorreu a falha. Inicialmente, ele dissera que a prefeitura não havia sido informada do trajeto pela Polícia Federal. Depois, afirmou que um servidor municipal não havia transmitido a informação aos superiores.

De acordo com Osório, o pontífice irá hoje à noite em carro fechado para a Tijuca, onde vai visitar o Hospital de São Francisco de Assis na Providência de Deus. Inicialmente, o deslocamento seria feito no papamóvel aberto. O secretário disse que não sabia o motivo da mudança. De acordo com ele, a decisão foi fruto de um acordo entre os órgãos envolvidos na segurança do papa e o Vaticano.

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