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Avenida Paulista vai ganhar asfalto novo em 2003

Por Agencia Estado
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Dezembro é o mês de aniversário da Avenida Paulista. Os 111 anos foram completados no dia 8, mas será somente no início de 2003 que a via deverá exibir um de seus presentes: o asfalto novo. A obra foi iniciada no dia 20 de novembro e deve ser concluída em janeiro. O custo está estimado em R$ 1,7 milhão, o mais alto de todas as 22 ruas e avenidas incluídas no orçamento da Secretaria Municipal das Subprefeituras. A secretaria dos Transportes arca com o restante do projeto na cidade, recapeando vias que recebem tráfego mais intenso de ônibus. No total, serão gastos em São Paulo, com recapeamento, R$ 80 milhões. A substituição do asfalto velho se tornou uma das principais vitrines da gestão Marta Suplicy (PT). O secretário das Subprefeituras e dos Transportes, Jilmar Tatto, afirma que o investimento em recapeamento representa, na verdade, uma grande economia, já que os gastos com o conserto de buracos deverão ser reduzidos a partir do próximo ano. "O tráfego passará a fluir melhor e a vida útil dos carros deverá aumentar." Segundo o secretário, só no ano passado, a operação tapa-buracos atingiu quase 441 mil pontos e consumiu R$ 30 milhões. "Para tapar um buraco é necessário recortar um bom trecho do asfalto que, mesmo depois de recoberto, nunca fica igual ao que era, e corre o risco de infiltrações. É o mesmo que um tecido remendado." No caso da Avenida Paulista, o processo começou pela pista sentido Paraíso-Consolação. O novo asfalto irá da Avenida Bernardino de Campos até o início da Rua da Consolação. A empresa responsável pela obra é a empreiteria Souza Galasso, que enfrenta algumas limitações no trabalho. "Pela lei, as máquinas só podem operar de madrugada, e quando chove o serviço precisa ser interrompido", diz Tatto. "Por isso, não dá para dizer a data de conclusão." Outra avenida importante na fila do recapeamento é a Salim Farah Maluf, na zona leste. Em São Paulo, o recapeamento em grandes proporções não era executado há mais de 15 anos. Segundo Tatto, 27% dos 11,7 mil quilômetros de vias estão em situação crítica. "Para recapear todas seria preciso R$ 650 milhões."

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