PUBLICIDADE

Avião bimotor é seqüestrado em MT

Por Agencia Estado
Atualização:

Um avião bimotor Sêneca-II, prefixo PT-RQB, que havia decolado de Ribeirão Cascalheira (MT) transportando malotes do Banco do Brasil, foi seqüestrado nesta terça-feira por dois desconhecidos ao iniciar a decolagem. Os seqüestradores fizeram o avião pousar, à noite, em uma fazenda perto do centro de Santo Antonio do Descoberto, em Goiás, a 54 km de Brasília. Os seqüestradores, segundo o co-piloto, José Marcos de Oliveira Dalpero, acreditavam que os malotes continham dinheiro, mas na verdade só havia cheques dentro deles. "Eles nos seqüestraram em Mato Grosso e pediram para que rumássemos para Goiás, mas mudaram de rota ao abrirem dois dos malotes e perceberem que não havia dinheiro", disse Dalpero na delegacia de Santo Antonio do Descoberto. O co-piloto informou ainda que, ao modificar o trajeto, os dois homens ordenaram que o avião seguisse para a região do entorno de Brasília. "Primeiro, nos obrigarem a pousar em uma fazenda, onde pediram informações, e depois rumamos para a cidade (Santo Antonio), onde não havia pista, e praticamente jogamos o avião no chão, em outra fazenda", relatou Dalpero. Depois do pouso, os dois bandidos saíram correndo pela mata, onde estão sendo procurados por policiais civis e militares. Mas, pela avaliação dos condutores do avião, provavelmente havia um carro à espera dos dois em algum ponto das proximidades. O prefeito da cidade, Moacir Machado, informado do caso, disse que o piloto e o co-piloto não se feriram, mas foram atendidos, por precaução, no hospital municipal. O avião - pertencente à Oliveira Silva Táxi Aéreo, com sede em Presidente Prudente (SP) - estava sendo pilotado por Reginaldo Alves Tavares e foi periciado em Santo Antonio por técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o co-piloto, a empresa é contratada pelo Banco do Brasil para transportar malotes entre São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Antes da decolagem, os dois seqüestradores, já dentro do avião, balearam um funcionário do BB que fora levar os malotes até a aeronave.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.