
19 de agosto de 2011 | 00h00
É isso o que o ex-presidente tem dito a interlocutores do PT e dos demais partidos da base aliada com quem tem conversado. Lula aplaude as reuniões com os líderes dos partidos e a liberação de emendas, mas considera que a entrada dos novos ministros para a "cozinha" do Planalto "preencheu apenas a periferia da articulação política".
Embora, nesta semana, a presidente tenha se empenhado nas reuniões de articulação, Dilma não poderá desempenhar esse papel em tempo integral.
E Lula põe o dedo na ferida, comparando os governos. Enquanto ele era o tempo todo um animador de plateias, sempre disponível para aturar os líderes aliados, Dilma continua querendo desempenhar duas tarefas em tempo integral: administrar, discutindo vírgula por vírgula dos projetos, e articular.
Como a presidente não deixa Gleisi virar "a Dilma da Dilma", Lula avalia que a tormenta política ainda não chegou ao final.
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