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Babá seqüestrou a menina de um ano. E queria matá-la

Por Agencia Estado
Atualização:

Por alguns momentos, os policiais ficaram tensos, ao interceptarem um telefonema. ?A babá dizia que era fácil matar a criança. Ela alegava que se colocassem o bebê num saco preto e largassem por aí, a polícia nunca iria encontrar?, diz, agora, o delegado adjunto da DAS, Luiz Antônio Ferreira. Os investigadores já tinha encontrado a rua do cativeiro da menina Madeleine Thomas, de 1 ano e dois meses, mas não podiam invadir a casa para não colocar a vida de Madeleine em risco. A babá Carla Leonini de Azevedo, de 30 anos, foi presa ontem, quando saía de casa para abandonar o bebê próximo a uma cabine da Polícia Militar. Ela decidiu matar Madeleine depois que um jornal carioca revelou seu envolvimento no seqüestro. E discutiu por telefone sobre o assassinato da criança momentos antes de a equipe da Divisão Anti-Seqüestro libertá-la. ?Alguém da quadrilha tinha filho ou sobrinho pequeno e mandou que ela apenas se livrasse da criança?, contou o delegado. Carla seqüestrou Madeleine depois que o pai da menina, o comerciante alemão Volker Thomas, deixou as duas num shopping da zona sul. A babá tentou dizer à polícia que também foi seqüestrada, mas a polícia tem as imagens do circuito interno de câmeras do centro comercial em que Carla aparece falando num celular. Ela permaneceu apenas quatro minutos no shopping. A polícia já sabe que a babá teve ajuda de uma ex-empregada da família, cujo nome não foi revelado. O filho dessa ex-funcionária está envolvido com o tráfico da Rocinha. A polícia já identificou cinco cúmplices de Carla: a ex-empregada e outros quatro homens. Eles ainda não foram presos.

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