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Banco de dados vai dar suporte à polícia paulista

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma nova tecnologia a ser aplicada pelo Departamento de Inteligência Policial (Dipol), da Polícia Civil, vai facilitar as investigações sobre narcotraficantes e quadrilhas de ladrões de carros e de cargas em São Paulo. O novo departamento, que começou a funcionar nesta quarta-feira, tem um centro de inteligência que fornecerá informações para toda a polícia. Seu banco de dados abastecerá os departamentos com detalhes para a montagem de ações estratégicas. "É um sonho que hoje se tornou realidade. Temos alta tecnologia para combater o crime, a exemplo das polícias dos Estados Unidos e da Europa", afirmou o delegado-geral de polícia Marco Antonio Desgualdo. O novo serviço de inteligência vai cruzar informações com o auxílio de um computador, que custou US$ 2 milhões à Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Com os recursos tecnológicos, o novo departamento poderá repassar à polícia retratos-falados, fotos, vídeos, gravações de voz e monitoramento telefônico. "São meios que irão ajudar o trabalho do policial nas ações de combate à criminalidade", afirmou o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho. Os delegados e investigadores do Dipol foram treinados na Academia da Polícia Civil especialmente para trabalhar com informática e na elaboração de ações para identificar e localizar criminosos. Trinta agentes farão ainda este ano curso de gestão de informações de segurança pública nas Universidades de Brasília (UnB) e Estadual Paulista (Unesp). Entre os professores estarão técnicos das polícias do Canadá e dos Estados Unidos. O diretor do Dipol, Massilon José Bernardes Filho, declarou que um convênio será firmado para troca de informações com o FBI - a Polícia Federal americana - e as polícias da França e da Itália.

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