Bandido fez operação plástica para despistar polícia

O ladrão Waldir Silva Souto, de 26 anos, era procurado em 17 Estados

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Por Agencia Estado
Atualização:

Waldir Silva Souto, 26 anos, usou o dinheiro do roubo de caixas eletrônicos para driblar a Polícia Federal e suas vítimas. Após ser libertado da prisão pela Justiça em julho de 2003, em Santa Catarina, Souto comprou documentos falsos e continuou na vida do crime, só que em São Paulo. Fez cirurgia plástica no nariz e deixou as sobrancelhas mais grossas. Um ano depois, a Justiça novamente decretou sua prisão. Procurado em 17 Estados, ele passou a ser caçado pela Polícia Federal. Este ano, em janeiro, Souto acabou preso após levar caixas eletrônicos de um banco na Avenida Paulista. Ele entregou um documento falso à PF, com o nome de Alex Ribeiro Junior. E foi levado a um presídio de Guarulhos, na Grande São Paulo. Somente há alguns dias, laudos da polícia de Santa Catarina, onde ele nasceu, confirmaram que as impressões digitais de Alex, na verdade eram de Souto. Ele foi, então, indiciado for falsa identidade. Investigações realizadas pela Polícia Civil, no 21º DP (Vila Matilde), na zona leste, constataram que ele participou de assaltos a caixas eletrônicos na região. Nos últimos anos, Souto usou o nome falso e mudou três vezes de Estado. A operação plástica em seu rosto ajudou a se livrar da prisão. Com o nome de Alex, o ?caixeiro? - ladrões conhecidos por roubo de caixas eletrônicos - beneficiava-se da condição de réu primário. Com isso, poderia ter a liberdade provisória concedida pela Justiça com mais agilidade. O assaltante experiente, que já fugiu de presídios do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, atualmente acumulava 15 mandados de prisão. A polícia apurou que, após os crimes, Souto, além de investir o dinheiro em cirurgias plásticas para mudar a aparência, gastava o dinheiro roubado na compra de mansões e carros importados. Outros homens de sua quadrilha ainda são procurados pela Polícia Federal.

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