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Bandidos invadem prédio do IBGE levam 40 PCs e 4 carros

Vigia teria dormido, o que teria facilitado a ação dos assaltantes no prédio

Por Agencia Estado
Atualização:

O sono do vigia João Carlos Massucato, 52 anos, em seu segundo dia de serviço, facilitou a entrada de quatro ladrões, às 2h de desta terça-feira, 24, no prédio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Itaim Bibi, Zona Sul. Os assaltantes roubaram 40 microcomputadores, três caminhonetes e uma Kombi. Até o início da noite, ninguém foi preso. O edifício não tem circuito interno de TV. A Polícia Civil não sabe como os ladrões entraram no prédio, mas suspeita que eles tenham pulado um muro do lado. A fechadura do portão de entrada não apresentava sinal de arrombamento. Segundo a Polícia Civil, Massucato contou à delegada Lilian Martins da Silva e ao escrivão Rubens Scarpini Filho, do 15º DP (Itaim Bibi) que dormia quando foi surpreendido pelos assaltantes. O vigia disse ainda que foi levado para o 12º andar, onde estavam os microcomputadores, e amarrado em seguida. Os assaltantes demoraram duas horas para levar as caixas com os microcomputadores novinhos à garagem. Os equipamentos foram colocados nas caminhonetes Nissan, de placas JJE-4047/SP; Mitsubishi DBA-2445/SP,Nissan, DJP-3145/SP e na Kombi, de placas PVZ-8818/SP. O vigia disse ainda na delegacia que conseguiu se desamarrar às 4h. O chefe da unidade estadual do IBGE em São Paulo, Francisco Garrido Barcia, afirmou que os microcomputadores foram doados e não vão ser repostos porque o instituto não tem recursos para comprar novos equipamentos. Barcia informou também que não foram roubados equipamentos com informações sigilosas do IBGE. O chefe da unidade acrescentou que trabalha desde 1978 no instituto e que esse foi o primeiro assalto na sede do Itaim Bibi. De acordo com Barcia, terça-feira foi o segundo dia do vigia no serviço. Massucato é funcionário de uma empresa terceirizada. A polícia não descarta a participação de funcionários ou ex-funcionários no roubo. Os ladrões pareciam conhecer ou ter informações detalhadas sobre o prédio do IBGE. Eles foram direto ao 12º andar, onde ficavam os microcomputadores. Além do inquérito policial, uma sindicância também foi aberta pelo instituto para apurar o caso.

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