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Bar barulhento e sem alvará

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Por Redação
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Carta 19.142 Já reclamei ao Psiu e outros vizinhos também, pois há um bar na Av. Água Fria, o Cyber Açaí, que faz festas de reggae às 6.ªs feiras até as 2 da manhã; aos domingos, é pagode das 17 às 23 horas, além de pneus ?cantando?e brigas e lixo na porta. Nas primeiras chamadas o Psiu recomendou ligar para a Polícia Militar, mas depois de muita insistência disseram que registrariam a ocorrência e que teríamos solução em 40 dias (carta de 5/8). De quem é a responsabilidade? Queria saber se é permitido ter música ao vivo na calçada e se o bar tem alvará de funcionamento. Os direitos dos munícipes ficam sempre à espera - 40 dias é muito tempo para agüentar barulho, enquanto quem infringe as leis e as regras da urbanidade fica impune para continuar a perturbar a vida da vizinhança. Prefeito, eu sou simpatizante do Programa Cidade Limpa, mas por favor coloque o Psiu para funcionar, senão o órgão vai virar Dormiu... LUIZ A. BERNARDI Tucuruvi A Prefeitura responde: "A Subprefeitura Santana/Tucuruvi fiscalizou o Cyber Açaí e constatou que, além de todo o incômodo, o local não tinha alvará de funcionamento. O local foi notificado e o proprietário recebeu um prazo de 30 dias para regularizar a situação (resposta do dia 20). Se assim não fizer, a subprefeitura entrará com processo de fechamento do local. Quanto ao barulho, o Psiu já marcou uma visita ao Cyber Açaí para breve, dentro dos próximos dias. Posso garantir que isso será feito." ANDREA MATARAZZO Secretário das Subprefeituras Carta 19.143 Praças deterioradas A Praça Mal. Deodoro, entre a Avenida Angélica e o Minhocão, foi tomada por moradores de rua. Lá há uma pequena quadra onde se jogava vôlei e basquete à noite, e a Prefeitura pôs grandes vasos com árvores na quadra após as queixas, mas o jardim não tem plantas nem grama. Dá medo de passar por lá, principalmente à noite.Dia desses, um garoto até pediu dinheiro para comprar crack. REGINA TELES Santa Cecília A Prefeitura responde: "A Sub Sé está com projeto pronto para reformar a praça. A licitação já foi feita, e a obra consiste em novo paisagismo, troca de piso e instalação de um playground. Lançamos o programa São Paulo Mais Verde (www.spmaisverde.com.br) para agilizar o procedimento pelo qual empresas ou pessoas, em parceria com as subs, poderão adotar e promover a manutenção de áreas verdes da cidade. O trabalho das equipes de assistência social da Prefeitura com os moradores de rua é constante, pois agentes sociais fazem contatos diários na região para conhecer cada caso e estimular essas pessoas a ter alternativas de ocupação. A Central de Atendimento Permanente e de Emergência faz o primeiro contato e as encaminha para 35 albergues ou 5 casas de acolhida, onde elas podem dormir, se alimentar e tomar banho. Esse é um trabalho contínuo, porque muitos não querem ir para os albergues ou voltam para as ruas, quando o trabalho recomeça." ANDREA MATARAZZO Secretário das Subprefeituras Ao ir à Praça da Sé, sinto medo e indignação, pois a sujeira e o cheiro são insuportáveis. A escadaria da catedral é um dormitório a céu aberto. Fico aflita e triste ao ver tanta gente abandonada e na miséria, enquanto os poucos turistas fotografam essa cruel realidade. MARIA CRISTINA VELA Capital A Prefeitura responde: "A Praça da Sé foi reformada no ano passado e, hoje, tem iluminação mais adequada, mais espaço para circulação e campo de visão ampliado. Construímos passagens metálicas e rampas de acesso especiais, que beneficiam os portadores de deficiências, para interligar os vários níveis - surgidos em razão da chegada do Metrô, nos anos 70. As reformulações têm como objetivo trazer segurança e conforto a todos que por ali passam. A equipe de limpeza urbana lava e varre o local todos os dias, e a Assistência Social tem um trabalho contínuo com os moradores de rua; 210 agentes da Secretaria Municipal de Assistência trabalham os 7 dias da semana para conhecer cada caso e ajudar essas pessoas a procurar alguma alternativa de ocupação. A Central de Atendimento faz a primeira abordagem e os encaminha para os albergues ou casas de acolhida, mas muitos deles não aceitam ir para o albergue ou voltam para as ruas, quando o trabalho de orientação recomeça." MÁRIO JORDÃO TOLEDO LEME Subprefeito da Sé

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