
02 de fevereiro de 2011 | 00h00
Preso no Brasil desde 2007, Battisti fora condenado à revelia em seu país por quatro homicídios. O governo da Itália pede sua extradição, negada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Supremo Tribunal Federal vai examinar as razões que Lula apresentou para justificar a permanência de Battisti.
Segundo o TRF, foi encontrado no apartamento de Battisti um passaporte francês com nome fictício e carimbo falsificado de visto de entrada no Brasil.
O recurso de apelação foi apresentado pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. O desembargador Messod Azulay, revisor do processo, escreveu que "não pode o cidadão, sob a justificativa de precisar se evadir de seu país, vir cometer crime comum no Brasil". " Se ele pretendia obter asilo político, não deveria ter se valido do anonimato e da clandestinidade e sim ter procurado as autoridades nacionais."
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