24 de outubro de 2010 | 00h00
"Ao contrário do que afirma Dilma Rousseff e sua coligação, não se trata de panfleto, mas um documento que teve ampla divulgação para outras dioceses e movimentos de defesa da vida que quisessem distribuir para seus fiéis", assinala d. Luiz Bergonzini. Ele considera que a ofensiva do PT caracteriza "perseguição discriminatória" da Igreja. A petição da Mitra é taxativa. "D. Luiz não apoiou nenhum candidato. Poderia indicar o candidato que quisesse, não é proibido. Mas não o fez. Apenas defende princípios."
A Diocese observa que o artigo 5º da Constituição garante a liberdade de manifestação do pensamento e, o 220, veda a censura. "O apelo não é anônimo, é assinado por três bispos." Ressalta a exceção da verdade. "O PT assumiu o compromisso de liberar o aborto em vários documentos." D. Luiz pede extinção da ação movida pelo PT. Ele disse que vai processar o partido por danos materiais e morais. Ontem, o bispo distribuiu um CD com nomes de "quem patrocina o aborto no Brasil e de onde vem o dinheiro".
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