
11 de novembro de 2009 | 09h24
O apagão que atingiu boa parte do País deixou os moradores de todo o Rio de Janeiro sem água na noite de terça-feira. Segundo a Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Cedae), o blecaute provocou a paralisação integral de todo o sistema de produção de água.
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Os três grandes sistemas que pegam a Região Metropolitana - formado pelo sistema Guandu; sistema Ribeirão das Lajes, que pega o Rio de Janeiro, Baixada e zona oeste; e o sistema Imunana-Laranjal, que fornece água para São Gonçalo, Itaboraí, Ilha de Paquetá e Niterói - ficaram paralisados integralmente durante toda a noite e até a madrugada.
Segundo a Cedae, a paralisação começou depois das 22 horas, permanecendo até por volta das 4 horas da manhã desta quarta-feira, 11. A previsão é de que a água seja restabelecida totalmente em 72 horas.
Por conta da dimensão dos sistemas e devido às etapas que devem ser obedecidas, existe uma demora para que todos os equipamentos sejam religados, sem danificar o sistema. A Cedae recomenda que a população economize água.
Balanço
A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou nesta manhã um comunicado informando as providências que a administração municipal está tomando para lidar com as consequências do blecaute que também atingiu o Rio.
De acordo com o informe, o prefeito Eduardo Paes convocou uma reunião para 7 horas da manhã no Centro de Controle de Tráfego (CTA) da CET-Rio com os principais órgãos da prefeitura para avaliar os episódios da noite e da madrugada. O encontro também definirá as próximas ações da prefeitura para lidar com os efeitos do apagão, que atingiu outras cidades do País.
A prefeitura informou que, desde o início do blecaute, mobilizou todos os órgãos municipais para minimizar os efeitos da falta de luz. Nesta manhã, agentes da CET-Rio e da guarda municipal estão de plantão nas ruas para orientar o trânsito. A Prefeitura do Rio informou ainda que as equipes da Defesa Civil estão de prontidão para qualquer tipo de emergência.
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