Blitze pega de traficante internacional a sorveteiro

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Por Diego Zanchetta
Atualização:

Apesar de ficar perto de duas das principais estações ferroviárias do Estado (Luz e Júlio Prestes) e das sedes das Polícias Civil e Militar de São Paulo, a cracolândia serve de esconderijo para traficantes que abastecem todo tipo de usuário. A prisão de um vendedor de picolés que escondia pedras de crack em seu carrinho, numa esquina da Alameda Glete, foi feita menos de uma hora depois de policiais encontrarem um jovem romeno que viajaria ontem à noite para Frankfurt com 60 cápsulas de cocaína no estômago. Abordado pelos policiais no quarto de uma velha pensão, o jovem confessou que estava com a droga na barriga. Havia 22 dias que ele ocupava um imóvel no centro. Por meio de escutas autorizadas pela Justiça, a polícia já monitorava o romeno. O dono da pensão declarou à polícia nunca ter desconfiado de nada e ressaltou que o jovem preso era pouco visto no local. Diferentemente do vendedor de picolés, conhecido na região dos Campos Elísios. Ele negou ser o dono das 20 pedras encontradas em seu carrinho. Foi delatado a investigadores da Polícia Civil por guardas civis que trabalham na região e já suspeitavam do ambulante. Foi o primeiro dos oito presos na área ontem. Um laboratório para o refino da cocaína e 2 quilos de maconha também foram encontrados numa pensão que tinha dezenas de famílias de migrantes nordestinos recém-chegados à capital.

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