Uma falsa notícia de que passageiros do Metrô de São Paulo estão sendo vítimas de criminosos, que usariam seringa para injetar sangue contaminado pelo vírus da aids nas pessoas durante a movimentação de embarque e desembarque, tem causado preocupação e susto entre a população que usa o sistema. O temor provocado pela informação aumentou em mais de 100% os atendimentos feitos pela Ouvidoria da empresa.Desde o dia 21 de fevereiro, o Metrô recebeu 340 consultas de pessoas que pediam esclarecimentos somente sobre a história do sangue contaminado. Isso corresponde a uma média de 170 atendimentos por mês, ante a média mensal de 150 registros sobre outros assuntos.A Assessoria de Imprensa do Metrô e a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) informaram que a história não tem fundamento. O investigador Gilberto Delmi, do Delpom, disse que o órgão não tem nenhum registro desse tipo de crime. "Nenhuma ocorrência sequer."O Metrô acionou o Departamento de Telemática da Polícia Civil, na tentativa de localizar os responsáveis pela divulgação da falsa notícia. A empresa adverte que, caso sejam identificados, eles podem ser processados.Leia Mais