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Boletim de Lula diz que Alckmin quebrou a agricultura

Segundo publicação, divulgada na noite de quarta, o "choque aplicado (pelo PSDB) à agricultura paulista foi responsável pelo sucateamento e pelo abandono do setor"

Por Agencia Estado
Atualização:

Boletim da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgado na noite de quarta, 25, informa que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seu adversário no segundo turno, "quebrou a agricultura do Estado". O boletim chega a comparar a área agropecuária com a crise na segurança pública após os ataques do PCC em várias cidades paulistas. "O ´choque de gestão´ que Geraldo Alckmin promoveu na segurança pública de São Paulo ajuda a entender o PCC. O mesmo ´choque´ aplicado à agricultura paulista foi responsável pelo sucateamento e pelo abandono do setor", informa o documento, distribuído por e-mail pela assessoria de Lula. O deputado federal eleito Antonio Duarte Nogueira Júnior (PSDB), ex-secretário de Agricultura de Alckmin entre 2003 e 2006, respondeu, de forma dura, às críticas feitas pelos petistas no boletim. "Quem quebrou a agricultura brasileira foi o PT, que é o culpado pela pior crise do setor nos últimos 40 anos. E não adianta culpar São Pedro, porque o culpado é o São Lula", ironizou Nogueira. O ex-secretário afirmou que o governo Alckmin contratou 382 pesquisadores, aumentou no último ano 20% os recursos para a área de pesquisa e 1.016 novos funcionários serão contratados por meio de um concurso já aberto, 450 para a área de defesa agropecuária. "São Paulo não tem um foco de aftosa há dez anos e foi no governo Lula, que abandonou também a defesa agropecuária, quando retornaram os focos da doença, justamente em um estado governado por um petista", afirmou o ex-secretário, numa referência ao foco da aftosa, surgido há um ano no Mato Grosso do Sul, governado por Zeca do PT. Por fim, Nogueira relatou números que apontam para uma redução de R$ 170 bilhões para R$ 133 bilhões no valor da produção agropecuária brasileira durante o governo Lula, e um aumento de R$ 21 bilhões para R$ 29,7 bilhões no valor da produção do setor em São Paulo no mesmo período, durante o governo Alckmin.

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