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Bolívia prende 3 brasileiros na fronteira e intensifica controle

Detidos eram, possivelmente, ligados ao PCC, segundo a polícia boliviana; país está em alerta depois de mega-assalto no Paraguai

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Por Redação
Atualização:
Bandidos usaram armamento de guerra no assalto à empresa Foto: EFE/STR

A Bolívia decidiu intensificar o controle em suas fronteiras com o Brasil e o Paraguai em busca de suspeitos de assaltos nos três países comandados, possivelmente, por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), informou nesta terça-feira o vice-ministro de Interior, José Luis Quiroga.

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A Bolívia começou a tomar providências logo após o assalto milionário na segunda-feira, 24, a uma empresa transportadora de valores no Paraguai. "Foi ordenada uma resposta imediata de nossa polícia: o fechamento de fronteiras (aos marginais) e uma patrulha nos pontos de fronteira internacional: Bolívia, Brasil e Paraguai", disse Quiroga.

"Em breve vamos anunciar a criação de uma Liderança Nacional da Polícia Fronteiriça que terá um trabalho importante. Vamos ter a tarefa de fazer este trabalho conjunto e coordená-lo com a Polícia Federal do Brasil, policiais de países fronteiriços", adiantou.

A Bolívia, que tem uma fronteira comum com o Brasil de 3.423 quilômetros e com o Paraguai de cerca de 700 km, solicitou na segunda um encontro de "alto nível" com autoridades de ambos os países para avaliar assaltos que envolveram os três países ao longo deste ano.

De acordo com o comandante da polícia boliviana, general Abel de la Barra, foram capturados na zona fronteiriça com o Brasil três cidadãos brasileiros, possivelmente emissários da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

"Em tarefas de patrulha foram apreendidos na cidade de Cobija (fronteira com o Brasil) três brasileiros, dois homens e uma mulher", declarou o chefe policial à agencia oficial ABI, sem dar detalhes.

De la Barra disse que "a polícia mantém constante contato e íntima relação com a Polícia Federal do Brasil e do Paraguai. Estamos em alerta para enfrentar qualquer ação criminosa". /AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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