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Bomba atinge Câmara Municipal de Poços de Caldas

Segundo a polícia, um homem, que estaria na garupa de uma moto, arremessou uma garrafa com gasolina, parecida com um coquetel molotov contra o prédio

Por Agencia Estado
Atualização:

A Câmara Municipal de Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, foi atingida na madrugada desta quinta-feira por uma bomba incendiária. De acordo com ocorrência da Polícia Militar, por volta das três horas da manhã, um homem não identificado, que estaria na garupa de uma moto, quebrou o vidro da porta principal do prédio e arremessou uma garrafa com gasolina, parecida com um coquetel molotov. O fogo atingiu um móvel no hall de entrada do prédio e um quadro em exposição. O princípio de incêndio, porém, foi apagado por um guarda municipal responsável pela segurança do prédio. Ninguém ficou ferido. Cerca de uma hora e meia antes, policiais haviam prendido Luís Gustavo Júnior, ao abordar um grupo de moto em atitude suspeita, segundo o capitão Marcos Antônio Assis Souza, assessor de Comunicação organizacional da PM. Os militares constataram que existia contra ele um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Itapira (SP). O capitão negou qualquer relação entre os dois fatos, bem como vinculação da tentativa de incêndio da Câmara Municipal com a nova onda de violência em São Paulo. O episódio, conforme Souza, foi um "ato de vandalismo" realizado por um "aproveitador". A mesma justificativa foi dada pela PM mineira em meados de maio, quando da primeira série de ataques atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os dias 14 e 15 daquele mês, um posto da Guarda Municipal e policiais militares que estavam em frente a um prédio onde funciona a sede da companhia operacional do 29º Batalhão da PM foram atacados a tiros. A cadeia pública da cidade foi alvo de um princípio de rebelião. Poços de Caldas está localizada na divisa com São Paulo. O assessor de Comunicação da corporação disse que policiais militares mineiros estavam realizando na quarta-feira operações na fronteira. Até o final da tarde, nenhum suspeito do ato contra a Câmara havia sido preso. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.

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