RIO - A Polícia Militar (PM) informou que os 439 bombeiros presos após invasão do Quartel Central da corporação, na madrugada de sábado, no centro do Rio, podem pegar uma pena de dois a dez anos de prisão, de acordo com Código Penal Militar. Os bombeiros participavam de um protesto por melhores condições de trabalho e de salário em frente ao quartel, antes da invasão das instalações.
Os bombeiros presos foram autuados em quatro artigos do Código Penal Militar: motim; dano em viatura; dano às instalações; e impedir e dificultar saída para socorro e salvamento.
A secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro divulgou lista de equipamentos e locais danificados pelos manifestantes durante a invasão ao quartel. Na listagem, a secretaria incluiu desde vasos e portões quebrados até danos em viaturas de prestação de socorro.
Imediatamente após a prisão, os bombeiros foram levados para a Corregedoria Interna da PM, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Hoje pela manhã, os bombeiros começaram a ser transferidos para as unidades militares do Corpo de Bombeiros.