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Bornhausen liga dirigente do PT ao PCC

O senador citou Jilmar Tatto, da Executiva do partido, de responder a inquérito por ligação com a facção criminosa.

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), distribuiu nota à imprensa respondendo ao presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, e ligando ao PCC Jilmar Tatto, integrante da Executiva do PT de São Paulo e ex-secretário de Transportes da gestão Marta Suplicy. "Ele responde a inquérito em Santo André por favorecimentos ilegais a perueiros ligados ao narcotráfico e ao PCC. Ainda sobre Jilmar Tatto, Bornhausen diz que os responsáveis pelo inquérito no Departamento de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Santo André solicitaram a prisão preventiva do ex-secretário, sob suspeita de associação ao crime organizado em entidades que "congregavam perueiros da organização criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC)." "Segundo o inquérito, Jilmar Tatto assinou autorização para que perueiros da extinta cooperativa Transmetro fossem incluídos na cooperativa Cooper Pam - e ambas são acusadas de ligação com o PCC", afirma a nota. Bornhausen afirma que "falta de responsabilidade na escolha de dirigentes é característica do Partido dos Trabalhadores" e lembra que Silvio Pereira e Delúbio Soares, personagens do escândalo de corrupção conhecido como mensalão, eram dirigentes da Executiva Nacional do PT e hoje estão sendo processados pelo procurador-geral da República", Antonio Fernando de Souza. O senador, justificando a associação que fez entre PT e PCC, afirma ainda: "Parcela do PT vive no submundo de Santo André (onde o prefeito petista Celso Daniel foi assassinado), vive no submundo do mensalão e vive no submundo do MSLT." O senador afirma também que Bruno Maranhão, um dos dirigentes do Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra (MLST) "era dirigente do PT quando comandou o vandalismo no Congresso Nacional e hoje está preso."

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