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BOs caem pela metade, mas 53 pessoas ficam feridas, conforme balanço policial

Foto do author Marcelo Godoy
Por Marcelo Godoy e Felipe Oda
Atualização:

A 13ª Parada do Orgulho LGBT foi mais calma do que a de 2008. Assim pelo menos é o que se conclui da análise do número de casos registrados pela Polícia Civil anteontem. "Houve uma queda de 50% em relação ao ano passado", afirmou o delegado Aldo Galiano Junior, diretor da 1ª Delegacia Seccional. Ao todo, foram feitos na região 46 boletins de ocorrência relacionados à parada - esse número havia sido de 92 casos em 2008. Já a Polícia Militar registrou 121 ocorrências policiais e 53 pessoas feridas, de acordo com o coronel Marcos Chaves, comandante do policiamento militar na região central. Quatro pessoas foram internadas na Santa Casa, três delas vítimas de agressões e uma que sofreu um mal súbito. Marcelo Campos Barros, de 35 anos, sofreu traumatismo craniano após ser espancado por um grupo de homens. Ontem, ele foi operado e seu estado de saúde era considerado grave. Os agressores ainda não foram identificados. Conforme os BOs registrados pela Polícia Civil, houve 43 casos de furto, um de ato obsceno, um de roubo e um de lesão corporal. No ano passado, além de um homicídio, as delegacias haviam registrado seis roubos e 31 lesões. O caso mais grave ocorrido na parada foi o de uma bomba atirada do alto de um prédio na multidão que se aglomerava na Avenida Vieira de Carvalho. A perícia técnica esteve no local, fotografou a área e recolheu possíveis restos do artefato. A suspeita maior é de que se tratava de um rojão que teve a boca amarrada para que explodisse. A polícia localizou três das 23 pessoas feridas levemente. Já a Guarda Civil Metropolitana, que no evento foi responsável por coibir o comércio ambulante ilegal, realizou 6.500 apreensões de bebidas alcoólicas.

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