
17 de novembro de 2010 | 09h08
As conclusões preliminares da Academia Nacional de Engenharia e do Conselho Nacional de Pesquisa atribuem o enorme vazamento às decisões de funcionários de insistirem no abandono temporário do poço Macondo, no golfo do México, apesar dos alertas resultantes de um teste sobre a integridade do poço.
A plataforma Deepwater Horizon, que explorava o poço Macondo, explodiu em 20 de abril, matando 11 operários e dando início a um vazamento de centenas de milhões de litros de petróleo no mar ao longo de quase três meses.
"As várias falhas mencionadas neste relatório indicam a falta de uma abordagem adequada para antever e gerir os riscos inerentes e as incertezas (...) associados à perfuração em águas profundas", diz o relatório.
Os especialistas apontaram também falhas das agências reguladoras do governo em supervisionar adequadamente a operação.
O relatório criticou a decisão de abandonar o poço, dizendo que ela priorizou a busca por "menos custo e menos tempo em relação a outras opções".
Em nota, a BP disse que a empresa só comentará o relatório depois que ele for divulgado oficialmente, o que deve acontecer nesta quarta-feira.
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