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Buraco se forma em rua perto da cratera do metrô

Subprefeitura de Pinheiros diz que vão de 3 metros de profundidade pode ter sido aberto por infiltração da chuva; Metrô também investiga causas

Por Naiana Oscar
Atualização:

O buraco que se abriu na noite de domingo próximo à cratera do Metrô, em Pinheiros, foi fechado ontem por volta das 11h30, para liberar o trânsito na região. Mas deve ser reaberto amanhã para que os engenheiros da subprefeitura e da Sabesp investiguem as causas do solapamento. Com 1,5 metro de diâmetro por quase 3 metros de profundidade, o buraco se abriu por volta das 19h45 de domingo, na esquina das Ruas Eugênio de Medeiros e Paes Leme. O buraco fica entre as galerias de água pluvial da Prefeitura e a tubulação de esgoto da Sabesp. "Isso não aconteceu de uma hora para outra. É resultado, provavelmente, de uma infiltração, agravada pelas chuvas das últimas semanas", disse o engenheiro da Subprefeitura de Pinheiros, Afonso Virgiliis. A movimentação de água pode ter deixado o solo mais fofo e oco em algumas partes. Com o peso dos veículos que trafegam pela rua, o asfalto cedeu. Os moradores dizem que essa não foi a primeira vez. "É só olhar em volta. O asfalto está todo remendado. O solo daqui é ruim", disse o engenheiro e morador do bairro Hugo Alabi, de 60 anos. "E é sempre a mesma coisa: tapam o buraco e vão embora, sem nem fazer perícia." Como a usina de asfalto da Prefeitura não estava funcionando ontem, o buraco foi coberto com pó de asfalto. Foi necessária uma caçamba cheia de pedras para preencher a cavidade. Engenheiros do Metrô acompanharam o fechamento, mas garantiram que não há relação com as obras da Linha Amarela. Como a abertura está mais próxima da tubulação de esgoto do que da galeria pluvial, Virgiliis acredita que a responsabilidade seja da Sabesp. Mas isso ainda será investigado. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberou a via pela manhã, sem restrições para veículos mais pesados, como ônibus e caminhões. Entre a tarde de domingo e a manhã de ontem, outros dois buracos, de proporções menores, se abriram na zona oeste: um entre a Rua Nicolas Boer e a Ponte Júlio de Mesquita Neto e o outro na altura do número 250 da Rua Dr. Cândido Espinheira. A CET informou sobre as ocorrências à Prefeitura, que fechou os buracos no fim da manhã.

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