Cabral defende atuação da PM no protesto de professores no Rio

Governador afirmou que a polícia garantiu a manifestação e negou que os policiais tenham demorado para coibir atos de vandalismo

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Por Wilson Tosta
Atualização:

RIO - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), defendeu a atuação da Polícia Militar no enfrentamento dos distúrbios provocados por manifestantes que atacaram a Câmara de Vereadores do Rio e depredaram lojas e bancos na Cinelândia e áreas adjacentes no Centro da cidade, após uma passeata de professores em greve na segunda-feira, 7.

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"A Polícia Militar primeiro se posicionou de uma maneira muito correta, garantindo a manifestação", afirmou o governador, após participar da inauguração do setor de quimioterapia no Hospital da Criança, em Vila Valqueire, na zona oeste do Rio.

Cabral disse ainda que a ordem era a PM impedir o vandalismo. "A determinação foi garantir a manifestação e impedir as ações de vandalismo. O que assistimos foi que a polícia passou a agir quando houve a ação dos vândalos. Essa separação entre a garantia da manifestação legítima e o combate aos vândalos se deu, mas obviamente não tem uma instantaneidade. Tem uma multidão de 15mil, 20 mil pessoas andando nas ruas de maneira pacífica. E ao acabar a manifestação ficam aqueles vândalos, que de maneira desordenada, saem pela cidade agredindo o patrimônio público e privado. E aí sim, a polícia age para evitar".

Cabral atribuiu a depredação a pessoas que querem gerar o caos urbano e se conectam com grupos internacionais.

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