PUBLICIDADE

Cachaça contaminada envenena pedreiros na BA

Por Agencia Estado
Atualização:

Cinco pedreiros se envenenaram na noite de ontem ao ingerirem cachaça artesanal contaminada num boteco do subúrbio ferroviário da capital baiana. Eles foram medicados em dois hospitais da cidade e permaneciam internados até a tarde de hoje, após terem passado por lavagem gástrica e receberem doses de antídoto. Para encerram o dia de trabalho, os pedreiros passaram no Bar da Joselita, situado no Subúrbio de Plataforma, para tomar pinga. Aceitaram a sugestão da dona e beberam a Aguardente Pádua. Minutos depois de ingerirem a cachaça os cinco começaram a se sentir mal, apresentando dores na barriga, vômitos e tonturas. Os irmãos Edcarlo e Omar Santos, que ingeriram as maiores doses, foram transportados para o pronto socorro do Hospital Geral do Estado e depois de medicados não correm mais risco de morte. As outras três vítimas também passam bem. Todo o estoque da cachaça Pádua foi recolhida por fiscais da Secretaria da Saúde, que fecharam o Bar da Joselita e a fornecedora da aguardente no subúrbio, a Distribuidora São Brás. Amostras da bebida foram enviadas para análise nos laboratórios do Departamento de Polícia Técnica de Salvador. As suspeitas são que a cachaça foi contaminada pelo pesticida conhecido popularmente como "chumbinho" ou então por metanol, mistura responsável pela morte de dezenas de pessoas no interior baiano há alguns anos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.