20 de dezembro de 2013 | 10h05
RIO - Em dez anos, o chamado sub-registro, ou seja, os nascimentos não registrados no ano ou até o fim do primeiro trimestre do ano seguinte, caiu de 20,3% para 6,7% no Brasil, de acordo com o IBGE. Também houve queda nos registros extemporâneos ou tardios (não registrados no ano de ocorrência e incorporados às Estatísticas do Registro Civil nos anos posteriores), que passaram de 10,2%, em 2007, para 6,2%, em 2012. A maior taxa, em 2012, foi observada no Pará (27,2%) e a menor, em São Paulo (1,2%).
Essa redução é reflexo dos mutirões para a erradicação do sub-registro que correm o País com o objetivo de universalizar o acesso à certidão de nascimento e, consequentemente, aos serviços básicos que exigem este documento. O sub-registro é um problema histórico que prevalece nas camadas mais pobres.
Os dados, de 2012, são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil.
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