Caminhoneiros ameaçam fazer protesto contra restrições em metrópoles do País

Segundo o Sindicam-SP, 23 entidades do Brasil estão se preparando para fazer manifestação nacional

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Por Agência Brasil
Atualização:

SÃO PAULO - Sindicatos e associações que representam os transportadores autônomos no País planejam fazer um protesto nacional, como o que ocorreu em São Paulo esta semana e que provocou desabastecimento de combustíveis em vários postos da cidade.

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Por meio de nota, o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP), Norival Almeida Silva, informou que 23 entidades de caminhoneiros estão preparando o protesto contra, segundo ele, "as restrições exageradas e outros desmandos que afetam o transportador autônomo nas grandes cidades".

Para Silva, a estratégia dos caminhoneiros de São Paulo deu certo. "Nossa estratégia foi parar, principalmente, o segmento de transporte de combustível durante três dias. Assim, o desabastecimento do produto viria de imediato, chamando a atenção do município de São Paulo, além de alertar as autoridades das demais cidades que estão adotando a restrição desmedida a caminhões, como a região do ABCD [Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema, na região metropolitana de São Paulo] e Osasco".

A paralisação dos caminhoneiros paulistas começou na segunda-feira, como protesto à proibição imposta pela Prefeitura ao tráfego de veículos pesados na Marginal Tietê e em outras vias importantes da cidade nos horários de pico. Na noite de terça-feira, a Justiça de São Paulo concedeu liminar determinando a retomada da entrega de gasolina, etanol e óleo diesel aos postos, com multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos, caso a ordem não fosse cumprida. Na quarta, o transporte de combustíveis foi retomado.

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