
21 de setembro de 2011 | 03h05
Além do governador Eduardo Campos (PE), há dois meses em campanha aberta para eleger a mãe candidata, também estavam pedindo votos em Brasília ontem o vice-governador João Lyra, dois secretários de Estado e o presidente de uma empresa pública. Houve parlamentar pernambucano que recebeu telefonema até de empreiteiro que contribuiu para a campanha dele. Por solicitação do governador, o empresário pedia voto para Ana Arraes.
Foi nesse cenário que a Comissão de Finanças e Tributação aprovou os nomes dos sete postulantes à vaga que serão submetidos ao plenário esta manhã.
A despeito da fartura de candidatos, partidos governistas e de oposição avaliam que a disputa está polarizada entre Ana Arraes e o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP).
A sabatina dos candidatos na Comissão de Finanças serviu de palco para a exibição de força dos partidários da líder do PSB. Ana Arraes era a única candidata cujos seguidores ostentavam adesivos e buttons com seu nome. Para bancar as despesas da campanha, 34 deputados (32 da bancada do PSB e mais dois pernambucanos de outras siglas) doaram R$ 500 reais cada um.
No PMDB do candidato Átila Lins (AM), a pressão foi grande. No fim do dia, alguns peemedebistas ensaiaram uma operação pela renúncia de Lins a fim de evitar o desgaste do próprio partido.
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