15 de agosto de 2010 | 00h00
As propostas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para a Copa de 2014 são quase idênticas: investir em aeroportos e priorizar a melhoria dos transportes urbanos.
Serra garantiu a construção, se eleito, de 400 km de metrô. Entre as cidades mencionadas pelo tucano estão Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre - todas receberão jogos da competição. Dilma, por sua vez, defendeu a abertura de capital da Infraero, a fim de melhorar a gestão dos aeroportos brasileiros.
Em julho, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, chegou a afirmar que "o primeiro, o segundo e o terceiro maiores problemas a serem enfrentados são os aeroportos". Em resposta, os candidatos trataram de ampliar as promessas para o setor. Dilma comprometeu-se a acelerar as obras do aeroporto de São Gonçalo do Amaral, em Natal (RN). Serra disse que ampliará os aeroportos de Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM).
"A Infraero transformou-se numa empresa de construção de shopping", ataca o deputado Walter Feldman (PSDB), ex-secretário paulistano dos Esportes e um dos colaboradores do programa de governo tucano. "O próximo governo terá de transformar isso na prioridade número um."
O discurso de Dilma na política esportiva é de continuidade em relação ao governo atual. "Estão previstos gastos de R$ 16 bilhões para a área de transportes, considerando aí os transportes urbanos, metrô, aeroportos, o VLT, corredores de ônibus e os próprios terminais", informou sua assessoria.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.