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Carcereiro é assassinado em São Paulo

Gilmar Francisco da Silva foi atingido por sete tiros na porta de sua casa na zona oesta da capital

Por Agencia Estado
Atualização:

O carcereiro Gilmar Francisco da Silva, de 40 anos, foi executado com sete tiros na noite desta quinta-feira, na zona oeste da capital. A vítima trabalhava no CDP do Belém. Segundo as primeiras informações, o funcionário público chegou socorrido ao PS do Hospital Municipal de Parada de Taipas, em Pirituba, onde morreu. Gilmar Francisco da Silva trabalhava no Cadeião de Pinheiros. Os criminosos chegaram num Gol vermelho e surpreenderam a vítima em frente à sua casa. A polícia não confirma se esta ação pode ter sido ato do PCC (Primeiro Comando da Capital) em represália pela morte de 13 integrantes da facção. Na quarta-feira, o agente penitenciário Nilton Celestino, de 41 anos, que trabalhava no Centro de Detenção Provisória de Itapecerica da Serra, na grande São Paulo, foi assassinado com mais de dez tiros, por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A morte de Francisco e a de Nilton Celestino somam-se a de outros nove funcionários assassinados durante os ataques promovidos pelo PCC em maio. Agentes penitenciários ligados ao Sindicato dos Funcionários do sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) decidiram na noite de quinta-feira, paralisar as atividades nos presídios do Estado no sábado, 01, e domingo, 02. A paralisação é em protesto contra a morte do agente Nilton Celestino. Outro sindicato da categoria, o Sindasp, também anunciou uma nova paralisação de 24 horas a partir da zero hora do próximo dia 4. De acordo com o presidente do Sindasp, Cícero Sarney, o movimento serviu para mostrar a "indignação" dos agentes contra a falta de segurança da classe e a omissão das autoridades. "Os agentes se tornaram vítimas do caos instalado no sistema prisional", criticou. Este texto foi atualizado às 00h33

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