Carro denuncia ladrões que agiam em shopping em SP

Imagens registradas por câmereas de vigilância registraram os números das placas do veículo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Dois criminosos trapalhões foram presos, na tarde de quinta-feira, acusados de praticar um seqüestro relâmpago que acabou no Shopping Iguatemi, Avenida Brigadeiro Faria Lima, no Jardim Paulistano, na zona oeste da capital paulista. Foram descobertos porque um deles usou o próprio carro durante o crime. As câmeras de vigilância do estacionamento registraram os números das placas do veículo que levaram os policiais do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) a chegar até os bandidos. Policiais da Divisão de Investigações sobre Furto e Roubo de Veículos e Cargas (Divecar) começaram a investigar assaltos realizados dentro do estacionamento do Iguatemi. Pediram ao setor de segurança do shopping cópias das imagens registradas pelo circuito de câmeras de vigilância e, por acaso, esclareceram mais esse caso de seqüestro relâmpago na cidade. Imagens Ao analisar as imagens gravadas no domingo, os investigadores suspeitaram de dois carros. A polícia levantou os números das placas dos veículos. O primeiro carro investigado era o da vítima. O outro tinha como endereço a Rua Mateus de Pinha, no Jardim , na Zona Leste. Pela manhã, os policiais foram até esse outro endereço e descobriram que era a casa de Alessandro Ribeiro da Silva. Em princípio, ele negou a participação no crime, mas os investigadores encontraram com ele os documentos da vítima. Diante disso, Silva confessou que em companhia de um colega realizou um seqüestro relâmpago no fim de semana. O rapaz passou o endereço da casa do amigo, Emanoel Ribeiro de Souza. Os policiais foram até o local e prenderam Souza, que também admitiu sua participação no crime. Os dois acusados foram levados para a sede do Deic, na Avenida Zaki Narchi, em Santana, zona norte. A dupla prestou depoimento na 1.ª Delegacia da Divecar. Souza e Silva foram transferidos para um Centro de Detenção Provisória (CDP), onde estão à disposição da Justiça.

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