
18 de setembro de 2010 | 00h00
BRASIL
Parceira Marina
Em tom de brincadeira, um tucano dizia ontem que "a candidatura de Marina Silva é abençoada". Referia-se à insistência com que a candidata do PV tem falado em levar a disputa para o segundo turno, apesar de não explorar os episódios incômodos à campanha petista. Os tucanos contam com Marina para tirar votos de Dilma no eleitorado que não tem simpatia pelo PSDB. Ao mesmo tempo, investem na classe média do Sul e do Sudeste, mais sensível às denúncias de tráfico de influência.
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Fora da agenda
Depois de almoçar com empresários na Associação Comercial, quinta-feira, Dilma Rousseff e o marqueteiro João Santana seguiram discretamente para a estação ferroviária da Leopoldina, onde a petista gravou para o programa eleitoral. A candidata falou do projeto do trem-bala entre São Paulo e Rio, aposta do governo para os próximos anos e alvo de críticas da oposição. Hoje desativada, a Leopoldina será o ponto de chegada e partida dos trens, se o plano sair do papel.
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Raça e religião
Em nota, a Cúria Metropolitana desautorizou padres que, no exercício do ministério ou em nome da Igreja Católica, indiquem ou rejeitem, citando nomes, candidatos e partidos. A manifestação foi motivada por notícias de que missas e encontros religiosos são usados para pregações políticas. Já a ONG Educafro, dedicada à inclusão de jovens negros nas universidades, decidiu encaminhar representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando que os institutos de pesquisa sejam obrigados a divulgar, em todos os resultados, as intenções de voto segundo a raça dos entrevistados.
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