
29 de janeiro de 2011 | 00h00
Paraíso foi afastado do cargo de confiança na Prefeitura em outubro de 2009 por suposto atrito com o prefeito. Os dois teriam discutido por causa da desapropriação superfaturada de terreno de mil metros quadrados de uma empresa. O ex-secretário disse que deixou o cargo por decisão própria, "porque havia muita corrupção na prefeitura".
A polícia acredita que fechou a investigação. Oito estão presos, e dois foragidos. A polícia analisou cinco mil ligações telefônicas. Também é apontado como mandante Anderson Muniz, que foi candidato a vereador. Um terceiro suspeito de ter tramado a morte do prefeito, Wanderlei de Aquino, ex-secretário de Habitação, já está preso desde 17 de dezembro.
Paschoalin foi fuzilado na manhã de 10 de dezembro. O prefeito usava carro blindado, que naquele dia amanheceu com um pneu furado. Ele saiu de casa no carro do motorista, que foi alvejado e continua em estado grave.
Segundo a polícia, testemunhas ouvidas em sigilo apontaram Paraíso e Muniz. Eles teriam participado com Aquino do planejamento para a emboscada. "Aquino é inocente, não há nenhuma prova contra ele", reagiu o criminalista Mauro Otávio Nacif, defensor do ex-secretário de Habitação.
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