SÃO PAULO - Cerca de 20 pessoas estão reunidas em frente à Câmara Municipal de São Paulo, na Rua Maria Paula, na região central da cidade, para um ato público pela ampliação da coleta seletiva.
O evento, marcado para ter início às 10 horas, é organizado pelo Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR), e deve ser realizado também em todo o país nesta segunda-feira, 7, lembrado como dia de luta dos catadores.
Durante o ato, os catadores devem divulgar a sentença judicial que obriga a Prefeitura de São Paulo a atender as cooperativas e lutar por áreas para depósitos e reciclagem dos materiais, entre outros pedidos.
Em atividade desde os anos 50, os catadores de material reciclável registram o dia 7, dia em que aconteceu a fundação do MNCR no ano de 2001 em Brasília, como o marco de união dos catadores em todo o Brasil na luta contra a opressão das prefeituras que dificultam o trabalho dos catadores.
A luta do dia 7 de Junho tem o objetivo de conscientizar a população e os catadores não organizados que a organização em redes de cooperação e comercialização são armas contra a exploração dos ferros-velhos e empresas de reciclagem.
Segundo o Movimento, apenas 327 dos 5.560 municípios brasileiros têm a coleta seletiva como forma de destinação final do lixo. Municípios considerados modelos de Coleta seletiva com a participação dos catadores são Diadema, Biritiba Mirim e Arujá no Estado de São Paulo, Belo Horizonte em Minas Gerais locais onde há coleta seletiva com autogestão das cooperativas e pagamento do poder público pelos serviços prestados de coleta seletiva.