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Causas da queda de outro bimotor ainda são investigadas

Por Agencia Estado
Atualização:

As causas da queda do bimotor prefixo PT-IEE sobre cinco casas, na Vila Anhangüera, zona sul de São Paulo, em 16 de dezembro do ano passado, ainda estão sendo investigadas. As sete pessoas que estavam no avião morreram e outras quatro ficaram feridas. Oficiais da Aeronáutica em São Paulo já apuraram, no entanto, que o avião não sofreu nenhum problema técnico. Caiu com os motores em pleno funcionamento. O piloto chegou a comunicar à torre do Aeroporto de Congonhas, logo após decolar, que o horizonte artificial, utilizado em caso de vôo por instrumentos, havia entrado em pane. A investigação descartou essa possibilidade. Os oficiais da Aeronáutica apuraram que o piloto estava havia muitas horas sem dormir. O mau tempo - chovia forte no momento do acidente - colaborou para a perda do controle do avião. Os motores foram enviados para análise em São José dos Campos. Pela área atingida, foi concluído que o ângulo de colisão do bimotor com o solo foi de quase 90 graus. Exceto piloto e co-piloto, todos os mortos eram da mesma família e tinham vindo do Paraná para São Paulo para o enterro de um parente. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou uma investigação motivada pela queda do bimotor com o objetivo de estudar novas rotas para o Aeroporto de Congonhas. O procurador da República Walter Rothenburg ainda não recebeu do Departamento de Aviação Civil (DAC) a conclusão das investigações. O procurador enviou ofício ao 4º Serviço Regional de Aviação Civil questionando a existência de rotas alternativas, mas recebeu respostas genéricas.

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