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Celulares voltam a funcionar am áreas de 6 presídios paulistas

Desde 19 de maio, os sinais de celulares estavam bloqueados nas áreas próximas a penitenciárias nos municípios de Avaré, Presidente Wenceslau, Iaras, Araraquara, São Vicente e Franco da Rocha

Por Agencia Estado
Atualização:

As operadoras de telefonia religaram as antenas de celulares próximas dos presídios em seis cidades do Estado de São Paulo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que as empresas começaram o trabalho na manhã desta quinta-feira, 8, para restabelecer o sinal. Desde 19 de maio, os sinais de celulares estavam bloqueados nas áreas próximas a penitenciárias nos municípios de Avaré, Presidente Wenceslau, Iaras, Araraquara, São Vicente e Franco da Rocha. A medida havia sido determinada pela Justiça para impedir a comunicação dos detentos com facções criminosas fora dos presídios. O restabelecimento dos sinais, segundo a Anatel, foi determinado, ontem, pelo Juiz de Direito Corregedor do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo) do Estado de São Paulo, Alex Tadeu Monteiro Zilenovski. As empresas chegaram a avaliar, há duas semanas, que cerca de 300 mil pessoas teriam algum problema nesses municípios para fazer ou receber ligações. Mas esse número pode chegar a 400 mil, se for considerado o desligamento em outros Estados. O bloqueio dos sinais também atingiu presídios de Vila Velha e Viana, no Espírito Santo, e na região de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Neste último, o bloqueio ainda persiste. Preocupante O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator da CPI do Tráfico de Armas, disse, nesta quinta, em Presidente Bernardes (SP) que a liberação pela Justiça dos sinais de celulares nos presídios de São Paulo "é muito preocupante". A comunicação por celular, segundo ele, é uma das principais armas de logística dos presos. Pimenta contou que, uma subcomissão da CPI está fazendo um trabalho "muito bom" na área de bloqueadores de celulares. Ele disse que há possibilidade de instalação de novos dispositivos para interromper os sinais, sem prejuízo para as populações do entorno. (Colaborou: José Maria Tomazela)

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