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Cerca de 100 pessoas são furtadas durante show em Campos

Por Agencia Estado
Atualização:

O show do grupo Chiclete com Banana, realizado ontem em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, terminou com um arrastão de furtos. Cerca de cem pessoas procurarama delegacia da cidade entre a noite de sexta-feira e a manhã de hoje. Por volta das 11 horas da manhã havia vinte vítimas aguardando na fila para reclamar furto de celulares, carteiras, dinheiro e até de máquinas fotográficas digitais. A espera para reaver os documentos e reconhecer alguns objetos encontrados era de mais de uma hora. "Vamos entrar com uma ação judicial contra a organização do evento pois havia pouca segurança", contou Daniela Ferraz, 27, uma das vítimas. "Minha máquina fotográfica estava amarrada na calça e eles cortaram o cordão. Quando percebi fui buscar ajuda e encontrei muita gente que havia sido furtada ao mesmo tempo". Segundo ela, os furtos e roubos aconteceram simultaneamente quando o Chiclete com Banana cantava a Segunda música. "Uma verdadeira decepção. Paguei 80 reais para ser furtada", contou a turista, de Santo André. Ninguém a organização do evento quis falar sobre o assunto. Na boate Phoenix, que segundo as vítimas era a promotora do evento, a informação era de que a casa de show não tinha responsabilidade sobre o evento. Seis mil pessoas participaram do show realizado em uma arena de 6 mil metros quadrados montada no bairro Jaguaribe. Os ingressos para o show custavam de R$ 60 a R$ 100 e foram vendidos, a maioria, em São Paulo. De acordo com o delegado titular da cidade, Jorge Luiz Neves Esteves, "alguém subiu ao palco e avisou que os documentos perdidos estavam com a polícia civil. Isso levou muita gente à delegacia. Só ontem a noite foram 67 pessoas". O delegado considerou o fato "normal" diante do número de pessoas que estão na cidade neste fim de semana. "Aqui são 44 mil pessoas e hoje estamos com 300 mil. Só no show foram 6 mil e a maioria de São Paulo". Brigas e empurrões também ocorreram por causa do tumulto. Cinco pessoas foram presas, entre elas, duas mulheres, mas por falta de provas foram liberadas.

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