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Cetesb lança programa de controle ambiental das praias

Por Agencia Estado
Atualização:

A Cetesb anunciou hoje, em Santos, o seu programa Verão Limpo para o controle ambiental das praias durante a temporada de férias que está começando. "Estamos identificando as ações de monitoramento de balneabilidade das praias e, nas 128 praias monitoradas em todo o litoral paulista, temos apenas 18 pontos impróprios", disse o presidente da Cetesb, Rubens Lara. Com a chegada das férias, a população das cidades litorâneas dobra e faz com que aumentem os lançamentos de efluentes no mar, conforme observou Lara. Por isso, em janeiro - período de maior movimento no litoral - as amostras serão colhidas até três vezes por semana nos 27 pontos que apresentam maior variação na qualidade da água. As análises que começaram a ser feitas não se limitam a determinar a quantidade de coliformes fecais na água do mar. "Houve uma mudança e a Organização Mundial de Saúde apresenta três critérios e usamos durante muitos anos o primário, evoluímos para o médio e chegamos agora no topo da carreira, que chama enterococos, em que a bactéria sobrevive mais tempo na água", explicou Lara. O presidente da Cetesb destacou que a empresa teve de fazer investimentos em equipamentos e preparação do pessoal. "Além disso, vamos fazer o monitoramento em águas mais profundas, acompanhando a saída dos sete emissários submarinos e buscando identificar o surgimento de algas tóxicas, com atenção especial para a maricultura e os reflexos que os frutos do mar estão sofrendo", afirmou. O trabalho que está sendo realizado pela empresa foi chamado de "agenda ambiental do mar". Trata-se de uma série de ações, envolvendo saúde pública, alimentação, a situação do emissário submarino para saber como está sendo tratado o esgoto que é levado para o alto mar. O presidente da Cetesb explicou que este ano a empresa não vai fazer a costumeira distribuição de sacos de lixo nas praias, pois entende que a população já tomou consciência de manter a areia limpa e outros cuidados com o mar. "Optamos por uma ação mais ampla, até porque outras instituições fazem isso e nós podemos nos ocupar de outras ações de grande importância".

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