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Chefe da Polícia Civil do Rio quer afastamento de acusados de tortura

Agentes são suspeitos de torturar funcionário de ferro-velho para que ele identificasse fornecedores de peças de carros roubados

Por Marcela Gonsalves
Atualização:

SÃO PAULO - A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha, recomendou, nesta sexta-feira, 1, que os cinco policiais que estão sendo investigados por tortura sejam afastados de seus cargos por conveniência disciplinar.

 

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A posição foi encaminhada ao corregedor interno da Polícia Civil, delegado Gilson Emiliano, e solicita emissão do relatório preliminar ainda hoje. A chefe de polícia também determinou que seja definido se o titular da 10ª DP, onde o caso de agressão teria ocorrido, permanecerá em seu cargo.

 

Os policiais são suspeitos de torturar um funcionário de ferro-velho no último dia 24, na Região dos Lagos. Na ocasião, a vítima era pressionada a identificar dois homens como fornecedores de peças de carros roubados para o ferro-velho em que trabalha. A denúncia foi feita pelo rapaz na própria Corregedoria Interna da Polícia Civil.

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