Chuva mata 2 pessoas e desabriga 156 famílias na Bahia

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Por Agencia Estado
Atualização:

O sol voltou a brilhar nesta segunda-feira em Salvador contrariando as previsões do serviço de meteorologia. A estiagem permitiu que as equipes da Defesa Civil, funcionários da Prefeitura e centenas de moradores pudessem limpar ruas e casas danificadas com o temporal do final de semana que registrou um índice pluviométrico de 243 milímetros, o maior desde a chuva forte que atingiu a cidade no outono de 1971. O temporal provocou a morte da estudante Adriana Santana dos Santos de 18 anos cuja casa, situada no Bairro da Palestina, periferia de Salvador, foi soterrada por um deslizamento e destruída pela queda de uma jaqueira. No município de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, um adolescente foi arrastado pela cheia do Rio Subaé que corta a cidade mas o corpo dele não havia sido encontrado até tarde de ontem. Entre a noite de sábado, quando começou a chover forte, e a manhã desta segunda-feira a Coordenação de Defesa Civil de Salvador recebeu 640 chamadas, a maioria relacionadas a alagamentos. Houve 300 deslizamentos de terra, cem ruas alagadas, vários desmoronamentos que deixaram 156 famílias desabrigadas. A enxurrada atingiu tanto bairros populares como condomínios de luxo da orla marítima que ficaram ilhados. Além de casas, móveis e eletrodomésticos dezenas de carros foram danificados pela água. Equipes da prefeitura passaram a manhã desobstruindo canais e córregos para tentar evitar novos problemas, mas os técnicos admitem que se nos próximos dias houver um volume de chuva semelhante ao do final de semana não será possível evitar os alagamentos.

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